quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Tua Vontade


Tua vontade... de estar dentro de mim... num momento somente para perder-se assim O calor invadindo nós dois... antes, durante e depois
Vontade de sentir o gosto...
do teu corpo no meu... da tua língua a me conhecer... sempre, até o amanhecer
Desejo de fazer loucuras...
minhas mãos nuas a te procurar... minha boca quente sempre a te sugar
De nada mais ouvir...
a não ser nossos gemidos de prazer... na mais louca vontade de querer
Sinto tua vontade sim... de fazer amor num pedido... de ficar em mim escondido
Enquanto entre línguas...
bocas... suores... tremores... descobertas... eu aberta... recebendo este gozo latente... guardado ficará na mente... para que momentos mais tarde... você deseje novamente... iniciar tudo outra vez... descobrindo coisas que somente a gente fez

Pequenos Desejos



Ficar em minha cama entre braços e amassos.
Soltar amarras e procurar o teu corpo, desejando um chamego que queime ou que faça acalmar a chama do peito.
Transformar as noites frias de Inverno em desejos profanos, em luxuria, em prazer, em pecado, em paraíso, em sedução, em loucura, em sonho, em instinto, em essência, em excitação, em paixão, em êxtase, em delírios, em beijos, em cheiro de pele, em arrepios, em versos e reversos de corpos e almas que na entrega encontram o prazer absoluto...

Enquanto meus mamilos enrijecidos encostam em sua pele quente e molhada...Sentir as tuas mãos cheias de tudo o que é meu... cheias de pele, de saliva, de nádegas, de sexo, de suor...

Deixarmo-nos levar por fantasias... embarcar em delicias de sabores que se misturam com carne e com prazer...

E sentir o calor da tua boca em cada pedacinho de mim, em misturas de corpos que não se sabe onde começam nem onde terminam.
Em toques quentes que causam arrepios...

Deslizar pelo teu peito, descendo e provando cada recanto teu. Abocanhar-te o sexo, com língua desejo e vontade...

Puxares-me com força contra ti...

... Entrares em mim devagar...

E assim saciares nosso desejo, consumindo-nos nessa paixão descomunal.
E descansar depois, com meu corpo colado ao teu, deixando na pele a marca de nossas loucuras, o cheiro de nossos corpos... e a volúpia de nossas vontades.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Desejo


Eu gosto de fechar meus olhos enquanto vc me toca
Me deixar entregue em seus braços em meio aos seus beijos e caricias
Que me deixam perdidas nesse prazer de estar ao seu lado

Quando sem perceber
Pelo impulso de nossas vontades
Nossos corpos se entrelaçam
Minha vontade é de que me tome para ti

Mergulho no seu corpo
Me perco no seus lábios

Me toca as vezes manso, como seda
E por vezes forte, me aperta, me deseja...

Gaia

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Despedidas....


Podíamos ter sido... mas não fomos.
Podíamos ter dito algo mais que "adeus"... mas não dissemos.
Podíamos ter sido felizes... mas nem sequer tentámos.
Podíamos ter arriscado... mas não o fizemos.

Fica um beijo, um abraço. Fica um peito de coração comprimido e os olhos que transbordam a saudade do que nunca nos foi permitido viver. Por medo? Talvez...
Tu segues um caminho, eu outro. Talvez um unico caminho seja demasiado pequeno para os dois. Mas vou sentir-te a falta, de verdade. E sei que lembrarei muitas vezes de ti.
É hora de te deixar, finalmente partir. Mesmo que ao virares as costas, leves tambem um pouco de mim.
É apenas um fim, ditado afinal, logo no incio de tudo. E quem sabe um dia?

Se não for pedir demais, aí dentro do teu peito, não me deixes morrer.
Aqui de longe, pedirei sempre a um ser maior que olhe por ti, que cuide de ti, que esteja a teu lado... no fundo, o que eu um dia quis que fizesses por mim. Mas não foste capaz.

Eu gostei mesmo muito de ti... e não pensei que me doesse tanto dizer-te adeus, mesmo sabendo que já te foste embora há muito, muito tempo...

"Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar

Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre dos meus dedos
colore as areias desertas.

O vento vem vindo de longe,
A noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio

..."

Até um dia.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Homem Bom De Cama



Todos os homens se acham muito bons de cama...todos pensam que com eles nunca mulher nenhuma lhes fingiu um orgasmo...tadinhos.

Homem bom de cama trabalha muito antes de chegar precisamente lá. Encosta-me pelas paredes das ruas, vai-se roçando em mim, vai despertando os desejos, provocando tesão.
Despe-me. Homem bom de cama tem que me despir, de explorar cada milímetro de pele que vai ficando a descoberto. Percorre todos os cantos sem se fixar no cu nas mamas e na...
Despe-se por completo...nada de ir para a cama com as peugas ou a camisa ou outra peça qualquer.
Homem bom de cama explora o corpo com delicadeza, com sensualidade na ponta dos dedos...não mexe pensando que está a pôr o dedo no gargalo de uma garrafa de cerveja...sabe onde deve fazer pressão, sabe onde deve tocar tão ao de leve como
uma brisa.
Homem bom de cama sua, (o suor excita) altera posições, agarra-me como que se tivesse medo que lhe escape por entre os dedos.
Homem bom de cama tem a decência de não cuspir, quando fica com um pentelho na boca.
Homem bom de cama tem que ter sensibilidade, falar comigo...sejam palavras bonitas ou menos bonitas. Não fica ali calado como que se estivesse a fazer um favor. E não urra. Aqueles urros que até parece que vão ter um ataque cardíaco a qualquer instante...parecendo um animal em sofrimento.

Homem bom na cama, entre tirar roupa e o orgasmo tem que durar mais que 15 segundos.
Homem bom na cama não se vira para dormir deixando a sensação de uso em mim... depois do sexo vem outro tipo de amar. Mesmo que seja por uma noite só.
Não tem pudor. Não pode ter... tem que ser livre e fazer-me sentir assim também.

Envolve-me o corpo com o seu corpo e não me vê como uma acrobata.
Homem bom na cama mostra-me o desejo, leva-me a perder os sentidos e a querer perder-me neles.
Ri. É bom rir. Que o sexo seja sempre mistura de gozo, de palavras, de cheiros, de sabores.
Homem bom na cama não pergunta:
- Foi bom? Gostaste?
Ó por favor...e isso lá se pergunta? Isso vê-se! Depois, horas depois, já pode perguntar.
Tem que ser seguro...mostrar que sabe o que faz e que sabe fazer...
Geme...suspira... tem mil dedos...mil vontades...
E eu acompanho-o.
Por mais estranho que possa parecer, nunca somos precisamente iguais na cama...com uma pessoa somos algo, com outra já não somos bem assim...isso é determinado pelo momento e por tudo o que a pessoa com quem estamos nos faz desejar.

Pronto, isto claro, se a idéia que tenho não estiver muito longe da realidade...é que há tanto tempo que estou neste abandono que até fico com a sensação que afinal não é nada assim...que possivelmente homem bom na cama são precisamente o contrário, que tudo isto sou eu em pleno delírio...é que bem podia ter treinado primeiro e agora relatar.
Mas a verdade é que em questão de cama só há dois tipos de homens: os bons e os outros.

sábado, 10 de novembro de 2007

Não Me Esperes Acordado


Entrarei sorrateira no teu apartamento, já pela madrugada fora, depois de uma noite intensa de brincadeiras de Carnaval.
Não me esperes acordado…
Saberei acordar-te eu com as minhas carícias, destapando o corpo que adivinho em repouso, nu, como gostas de dormir, como eu adoro encontrar-te. Despir-me-ei em silêncio e as minhas mãos irão em busca da tua carne doce, que desejo. Se soubesses como me sinto já só de imaginar o que farei contigo quando chegar. A boca que deslizará pela tua pele, a língua que roçará o teu membro, os lábios que se abrirão para receber a tua carne, acariciando-a com a minha saliva, beijos, lambidas.
E tu irás despertando - a mente e o corpo - enquanto o meu desejo se agudizará.
Depois, subirei para cima de ti e tomarei o teu corpo de assalto.
Serás meu e cavalgarei de forma ansiosa, fazendo vibrar nossos sentidos, derramando a minha úmidade pelo teu corpo, misturando nossos sucos e derrubando defesas.
Quero acordar-te assim, amor.
Por isso, não me esperes acordado.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Eu espero...


Eu espero...

Momentos de espera que a cada minuto que
Demora-se a passar, se tornam agonizantes

Tenho esperanças que isso tudo vá mudar
Eu sei que vai demorar...
Mas estou disposta a esperar

Eu espero...

Que as coisas não piorem
Pois já nem sei mais onde estou

Meu mundo congelou naquele instante
E agora me mantenho distante
Dessa situação que está se tornando desgastante

Eu espero...

Que você sinta minha falta
E regresse aos meus braços

Vou esperar o dia em que você irá voltar
Para que nossos corações possam se encontrar
Sem medo algum de se amar

Gaia

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Morrer de Amor


Morrer de amor
ao pé da tua boca

Desfalecer
à pele
do sorriso

Sufocar
de prazer
com o teu corpo

Trocar tudo por ti
se for preciso


Maria Teresa Horta

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Como Se Fosse Um Sonho


Lembro-me de ontem à noite
Como se fosse um sonho
Interminável... inesquecível

Em pensar que aquele filme
Não passou de uma desculpa
Em pensar que aquele quarto
Era o que nós dois queríamos

Sua respiração ofegante
Um grande suspiro entre um beijo meu,
e um beijo seu
Os sussurros e gemidos que soltávamos de prazer,
sem intenção alguma

O seu cheiro, a se misturar ao meu
Enquanto suas mãos percorriam
Meu corpo incessantemente
Tomando-me com uma sede desigual

Quando me dei conta já estávamos mergulhados nessa paixão
... Nesse prazer

Seu corpo fervia
Seus mamilos gritavam
Sua boca me implorava por um beijo

Suas mãos deslizavam em meu corpo, como serpente na areia
Meus cabelos, meus seios, minha barriga, minhas pernas...
Me apertava, me beijava... me desejava

Por momentos eu parava
Tentando entender o que se passava ali
Olhava em teus olhos... em vão, tentava resistir
Mas seus olhos me convidavam
Eu não conseguia (e não queria) dizer não

Lembrai-me vou desta noite
Como se fosse um sonho...
Que não terminou,
Que não será esquecido


Gaia

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Quero um Homem...


Quero um homem
que toque minha alma,
que entre pelos meus olhos
e invada meus sonhos.
Quero que me possua inteira,
corpo e alma,
fazendo dos meus desejos
breves segundos de êxtase
o prazer do encontro total.
Quero sentir seus braços longos
envolvendo meu abraço,
seus lábios mudos
calando o meu silêncio
sem precisar nada dizer...
apenas me olhando
com olhos negros e úmidos
e me tomando devagar,
como o mar avança na praia,
como eu sei que tem que ser
e sei que um dia será.

Cláudia Marczak

domingo, 21 de outubro de 2007

Noite de Outubro


Hoje, noite de Outubro, sem lua,
A minha rua
É outra rua.

Talvez por ser mais que nenhuma escura
E bailar o vento leste
A noite de hoje veste
As coisas conhecidas de aventura.

Uma rua nova destruiu a rua do costume.
Como se sempre nela houvesse este perfume
De vento leste e Primavera,
A sombra dos muros espera

Alguém que ela conhece.
E às vezes, o silêncio estremece
Como se fosse a hora de passar alguém
Que só hoje não vem.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Gravar o seu amor


Ela está deitada sobre os lençóis, quando o dia nasce docemente no seu quarto

Um raio de sol vem aquecer a sua pele…

Ela abre os olhos e repara que ele já não está a seu lado… ouve o barulho do chuveiro. Lentamente, levanta-se sorrindo e vai …

Abre ligeiramente a cortina e sem que ele dê conta, observa a água a correr sobre corpo dele. Como que hipnotizada, estende a mão para lhe tocar, surpreendido ele volta-se, abraça-lhe a mão e dá pequenos beijos em cada um dos seus dedos, com ternura.

Ela oferece-lhe um olhar repleto de desejo e deixa a sua mão vagabundear sobre ele, aproveitando plenamente cada milímetro de sua pele… Esta pele onde ela desejava gravar o seu amor…

segunda-feira, 15 de outubro de 2007


A pena desceu lentamente até ao seu umbigo, passeou pelas suas coxas, deixando a sua pele arrepiada. Brincou nas suas pernas em pequenos semi círculos deixando-lhe uma sensação de formigueiro que subia pela sua coluna. De seguida pegou nos morangos colocou um na sua boca, preso nos seus lábios e foi mordendo deixando o sumo escorrer para lábios dela, esmagou o morango de encontro aos seus lábios e foram devorando os morangos no meio de dentadas de linguas sofregas que sugavam o sumo a saliva, numa mescla de sabores .. sal ... doce. Sentiu que ele lhe colocava o doce de abóbora nos seios, os seus mamilos, que já se encontravam rijos da exitação foram lambidos, sugados e mordiscados. Ela contorcia-se tentava, em vão desprender-se das fitas de seda que lhe feriam os pulsos. O seu corpo ardente pedia por um corpo colado ao seu, mas ele limitou-se a a abrir a garrafa de champanhe e verter umas gotas nos seus lábios sequiosos por beijos. Ele foi vertendo o champanhe pelo seu peito que foi escorrendo, encharcando a calcinha que já se encontrava completamente molhada pela humidade que escorria do seu sexo cheio de vontade de ser possuído. O champanhe arrepiou-a, o seu corpo em brasa sentiu o frio e a sua língua que lho bebia directamente da pele, primeiro nos lábios depois foi descendo lentamente pelo pescoço, pelos seios até ao umbigo. Tirou-lhe a calcinha e derramou o champanhe que restava na sua vulva bebendo directamente nela, a sua língua sorvia todas as gotas do preciso liquido adulterado pela sua humidade. Ela foi percorrida por espasmos o seu corpo pedia ansiosamente por mais tal qual gata com cio e que ele fez entrando nela primeiro lentamente depois em movimentos mais rápidos. De repente retirou-se deixando-a na incerteza se algo se tinha passado, depois entrou nela novamente em movimentos rápidos. As suas mãos ergueram-na um pouco, sentiu os deles dedos nas suas nádegas, apertando-as, e saiu novamente. Ela implorou-lhe que a fizesse vir. Ele penetrou-a novamente e satisfez o seu desejo levando-a aos limites do seu próprio prazer até se deixar cair postrado em cima dela e assim ficaram até ao amanhecer.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Modo de Amar II


Modo de amar III


É bom nadar assim
em cima do teu corpo
enquanto tu mergulhas já dentro do meu

Ambos piscinas que a nado atravessamos
de costas tu meu amor
de bruços eu



Modo de amar IV


Encostada de costas
ao teu peito
em leque as pernas
abertas
o ventre inclinado

ambos de pé
formando lentos gestos
as sombras brandas
tombadas no soalho


Maria Tereza Horta

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Palavras que já devem ter sido ditas


Acreditava no amor à primeira vista até ao dia em que te olhei uma segunda vez.

Gaia

Modo de Amar


Modo de Amar I

Lambe-me os seios
desmancha-me a loucura

Usa-me as coxas
devasta-me o umbigo


Abre-me as pernas
põe-nas nos teus ombros

E lentamente faz o que te digo…



Modo de Amar II


Pôr-me-ás de borco,
assim inclinada...

a nuca a descoberto,

o corpo em movimento...


a testa a tocar

a almofada,

que os cabelos afloram,

tempo a tempo...


Pôr-me-ás de borco;
Digo:

ajoelhada...


as pernas longas
firmadas no lençol...

e não há nada, meu amor,

já nada, que não façamos como quem consome...


(Pôr-me-ás de borco,

assim inclinada...

os meus seios pendentes

nas tuas mãos fechadas.)

Maria Teresa Horta

domingo, 7 de outubro de 2007

Convite...


Você está convidado para conhecer os meus segredos...
Agora venha e sacie os seus desejos...
mergulhe neste meu intimo,
vá até os lugares mais profundos e quentes que puder.

Agora cortes a fita vermelha... e serás meu convidado de honra.


Gaia