sábado, 10 de novembro de 2007

Não Me Esperes Acordado


Entrarei sorrateira no teu apartamento, já pela madrugada fora, depois de uma noite intensa de brincadeiras de Carnaval.
Não me esperes acordado…
Saberei acordar-te eu com as minhas carícias, destapando o corpo que adivinho em repouso, nu, como gostas de dormir, como eu adoro encontrar-te. Despir-me-ei em silêncio e as minhas mãos irão em busca da tua carne doce, que desejo. Se soubesses como me sinto já só de imaginar o que farei contigo quando chegar. A boca que deslizará pela tua pele, a língua que roçará o teu membro, os lábios que se abrirão para receber a tua carne, acariciando-a com a minha saliva, beijos, lambidas.
E tu irás despertando - a mente e o corpo - enquanto o meu desejo se agudizará.
Depois, subirei para cima de ti e tomarei o teu corpo de assalto.
Serás meu e cavalgarei de forma ansiosa, fazendo vibrar nossos sentidos, derramando a minha úmidade pelo teu corpo, misturando nossos sucos e derrubando defesas.
Quero acordar-te assim, amor.
Por isso, não me esperes acordado.

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